Neste projeto a necessidade de reformular o alçado traseiro (sendo o existente em estado de ruína) e os ajustes requeridos pela Câmara Municipal do Porto relativamente a forma e integração desta parte do edifício com o contexto, levaram-nos a três hipóteses de projeto. A última (que foi licenciada) é constituída por um pórtico em quatro ordens, desalinhados com respeito aos três pisos (Rc+2) do edifício. Esse desalinhamento, ou seja a criação de mais uma ordem serve para melhorar a proporção geral do alçado.
No desenho dos capiteis e das bases das colunas aplicamos princípios clássicos, no específico com referência ao Palladio, operando simplificação para acompanhar o gosto contemporâneo pela simplicidade.
Na construção destes elementos irá se utilizar máquinas de corte automático da pedra (CNC), auferindo uma economia de trabalho escultórico que os eforços humanos dos millennios passados mereceram mais do que nos. Por ventura no presente a escultura não está muito na moda.